sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Traição virtual, perigo real

Traição virtual, perigo real

Quem pensa que uma “puladinha de cerca” é somente uma aventura deve repensar a respeito após a quebra de sigilo de site internacional de relações extraconjugais, que já resultou até em mortes
Por Marcelo Rangel / Fotos: Fotolia / Arte: Edi Edson





Um site de traição: é a definição simples para o Ashley Madison, destinado a pessoas casadas que queiram viver um caso extraconjugal ou a solteiros que desejem relacionamentos com gente compromissada. A propaganda é massiva, o que fez com que o website alcançasse mais de 37 milhões de usuários em 46 países, segundo divulgou a empresa que o administra.


Nas últimas semanas vários escândalos ligados ao Ashley estouraram quando um grupo de hackers ativistas chamado Impact Team quebrou o sigilo do site e expôs publicamente os dados de seus usuários. Ao descobrirem que seus cônjuges ou namorados estavam cadastrados para a traição, muitas pessoas deram início ao processo de divórcio, relações entraram em crise conjugal e até casos de mortes estão sendo investigados pela polícia do Canadá, local onde a empresa virtual está sediada, em parceria com agências de segurança dos Estados Unidos.


Muita gente está sendo chantageada para que seus nomes não venham à tona. E outra surpresa: foi descoberto que a avassaladora maioria dos perfis femininos e muitos masculinos são falsos. São só uma “isca” para atrair clientes. Logo em seguida, Noel Biderman, o presidente da Avid Life Media, empresa dona do site, foi afastado de sua função. Foi ele quem disse, em entrevistas recentes, que “os Dez Mandamentos estão ultrapassados” e que “a traição pode salvar seu casamento”.


Essa foi só uma das primeiras levas de confusões e denúncias envolvendo o Ashley Madison, o que levanta a seguinte questão: por que tanta gente ainda acha que vale a pena trair? Analisando algumas consequências nefastas do caso, vamos pensar no assunto juntos.


Sensação de desperdício

Conforme disse uma entrevistada sob o nome fictício de Maria (para proteger sua identidade) à rede britânica BBC, ela descobriu que o noivo estava cadastrado no Ashley. Exigiu explicações e ele por um tempo negou, mas depois acabou confessando vários casos. Maria cancelou o casamento e agora faz uma série de exames para detectar possíveis doenças sexualmente transmissíveis. “É muito injusto desperdiçar anos com alguém que tem uma vida dupla”, disse a mulher, que se considera “destruída” pelo acontecido. Uma ferida psicológica que está longe de se fechar. O traidor, nesse caso, bem que tentou recuperar a relação, mas a moça decidiu não investir mais nela, pois ficaria com o “pé atrás” para o resto da vida.


“A traição pode acontecer num impulso, num momento em que a relação esteja adoecida, por exemplo, e o sujeito pode sentir-se terrivelmente mal após a traição, com sentimentos de culpa, de menos-valia, de arrependimento por ter exposto alguém querido a este tipo de sofrimento. E pode, inclusive, não voltar mais a trair”, diz Cristiane Moraes Pertusi, de São Paulo, doutora em psicologia do desenvolvimento humano. Infelizmente, não foi o caso do noivo de Maria, pois, além de tê-la traído várias vezes, como confessou, só pareceu ter se “arrependido” após ser descoberto. Em todo caso, Cristiane aponta uma consequência que muitos não preveem: quem trai também pode ter a sua carga de sofrimento. O adultério é uma faca de dois gumes, que pode ferir traidor e traído.


Medo sem fim

Outra entrevistada pela BBC, apelidada Amy, estava do lado oposto da questão: foi ela que entrou no site para achar um amante. Desistiu, mas seis meses depois criou outro perfil, desta vez procurando uma mulher. Chegou a marcar um encontro com outra usuária, porém no último momento cancelou, após pensar muito no risco que isso representava ao seu casamento. “Usar o site me fez perceber que precisava analisar outras coisas. É amedrontador ter aquela pessoa que você ama tanto e pensar que pode magoá-la. Isso me fez pensar sobre meu comportamento e a apreciar o que tenho”, disse. Ainda assim, a entrevistada teme que, por causa do vazamento dos cadastros, o marido descubra tudo e vive dia após dia esse temor, que lhe causa estresse e insônia. Vale mesmo a pena viver todo dia sob a escravidão do medo?


Quem engana quem?

Segundo divulgou o blog Gizmodo, especializado em tecnologia, somente três em cada 10 mil perfis femininos do Ashley Madison são verdadeiros, ou seja, só 12 mil dos alegados 5,5 milhões de cadastros de mulheres são reais. O caso não é novo: em 2013, uma ex-funcionária brasileira do site, Doriana Silva, alegou que foi obrigada a criar mais de mil perfis femininos falsos, levando os empregadores à Justiça por, segundo ela, o trabalho excessivo ter lhe causado Lesão por Esforço Repetitivo (LER) nas mãos. O Gizmodo também mostrou que muitos cadastros masculinos também são fajutos.Agora, após a confirmação da fraude, é interessante perguntar: um homem se cadastra no site, paga pelo uso pensando em enganar a esposa e se encanta por uma mulher que na verdade nem existe. Quem foi realmente enganado, no fim das contas?


Imagem social manchada

“Há pessoas que realmente se desestruturam quando são desvendados aspectos secretos de suas vidas e veem a imagem que tinham perante a família e a sociedade ser ameaçada”, diz a psicóloga Cristiane Pertusi. Confirmando isso, nos Estados Unidos as manchetes sensacionalistas se voltaram para o caso de Josh Duggar, filho mais velho de uma família cristã bastante popular naquele país por pregar a moralidade. Ele, além de usuário do Ashley, é acusado na Justiça de ter abusado sexualmente de algumas de suas irmãs, além de ter enganado a esposa, com quem tem quatro filhos. Embora os Duggar e a esposa de Josh apoiem o rapaz publicamente quanto a uma reabilitação, boa parte do seu público pode agir de outra forma, pondo muito do trabalho daquela família a perder. Ele realmente pode se arrepender, mas será muito difícil recuperar a credibilidade de antes.


 


Chantagens e golpes

O vazamento de dados dos usuários permitiu que criminosos tivessem acesso a informações como número de cartões de crédito. Outros malfeitores já começaram a chantagear os clientes em troca de altas somas em dinheiro, ameaçando denunciar a traição aos cônjuges, familiares e amigos. Não fica só nisso: cybercriminosos já criaram serviços online falsos em que as pessoas teoricamente poderiam descobrir se seus cônjuges têm perfil no Ashley, mas, ao clicarem nos links do serviço, dariam entrada a vírus em seus computadores. Como podemos ver, nem traídos e nem traidores estão seguros, só porque alguém um dia pensou em ter uma “aventurinha” fora do casamento. É só um exemplo do poder de destruição da infidelidade, que afeta todos à sua volta.





Lucro com a desgraça alheia

Embora Noel Biderman pregasse a infidelidade quando presidia o site de traição, entrou em contradição. Em entrevista ao jornal London Evening Standard, ele foi questionado sobre o que sentiria se sua própria esposa fosse flagrada usando o Ashley Madison. “Ficaria arrasado”, respondeu. E, quando foi perguntado se já havia traído a mulher, negou. Ou mentiu, ou ele mesmo não acredita naquilo que defende tanto e o deixou milionário em cima da infelicidade alheia. Em todo caso, a própria Avid Life Media, dona do website, divulgou em 28 de agosto que Biderman não faz mais parte da empresa.


Perigo bem perto de nós

Um dado triste para os brasileiros. O site Dadaviz, especializado em visualização de dados na internet, fez uma lista das 25 cidades do mundo com maior número de contas no Ashley Madison. Sabe qual é a primeira? São Paulo, seguida por Nova York (Estados Unidos) e Sydney (Austrália).


No fim, a morte

A polícia de Toronto anunciou que dois suicídios recentes no município podem ter sido realizados por usuários do Ashley com medo de serem descobertos. Um caso parecido aconteceu no Texas, Estados Unidos.

Se você acha que uma “puladinha de cerca” não tem consequências ruins, a morte não lhe parece algo bastante sério? Esse preço cobrado pela infidelidade não é alto demais?


Você acha que não é capaz de trair?


No programa Escola do Amor Responde, os apresentadores Renato e Cristiane Cardoso comentaram o assunto do Ashley Madison. “Aquelas pessoas tiveram coragem de trair, mas não de enfrentar a descoberta do que haviam feito”, disse Renato.


Se você se vê diante da tentação de trair ou já traiu e se arrependeu, não se desespere. Ouça o que Renato e Cristiane dizem sobre o site de adultério no podcast Escola do Amor Responde. Isso pode surpreender até mesmo aqueles que acham que nunca seriam capazes de cometer uma traição. Acesse o link http://migre.me/rqNdw. Aproveite e vá até a página 16 desta edição e veja o que o casal de professores preparou para você.



A Fé racional é usada na Fundação CASA, diz a UNIVERSAL.









Em clima de muita alegria Voluntários da Universal estiveram presentes, neste último sábado na Fundação Casa Franco da Rocha. Fazendo a diferença e levando alegria e vida, em mais um evento com várias atividades para os internos, seus familiares e funcionários. para dar início ao evento esteve presente Pastor Geraldo Vilhena Coordenador de Evangelização, nas unidades da Fundação Casa de São Paulo, orou por todos os adolescentes e famílias presentes, e deu uma palavra sobre salvação, falou da importância do novo nascimento, e de ter um encontro com Deus.




em seguida chamou Amauri e Robson (BLOCO DE AJUDA AOS DEPENDENTES QUÍMICOS) que relataram as experiências que tiveram com as drogas, crimes, facções e o momento que perceberam que nada daquilo preenchia o vazio que tinham, o risco que corriam, que precisavam de uma dose mais forte para mudar aquela situação. Neste momento os internos e familiares ficaram atentos pois queriam saber o segredo da mudança. Foi aí que Amauri e Robson tiveram a oportunidade de conhecer o Sr. Jesus e tudo se tornou novo, o passado não existe mais (somente é lembrado para servir de testemunho de transformação de vida). Hoje estão abençoados na vida financeira, família e em todos os sentidos.






Dando segmento ao evento, O coral da Fundação Casa, fizeram , uma linda apresentação musical, e na oportunidade, presentearam o Pastor Geraldo Vilhena, com uma linda toalha de mão feita por eles mesmos.




E para a alegria dos meninos, foi servido muito bolo e refrigerante. os funcionários agradeceram a presença da IURD , pois em cada evento realizado mostra-se uma diferença no comportamento dos adolescentes.










No final Robson de Freitas fez uma oração para todos os internos e famílias.




Que o Senhor Jesus abençoe a todos.

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